Nesse artigo vamos falar sobre a tecnologia MLPE, microinversor e inversor. O tipo de sistema que utilizamos para geração da energia solar é o conectado à rede da distribuidora de energia, que no estado do Paraná é a Copel.
Como funciona a energia solar?
– Painéis solares capturam a radiação solar e transforma em energia elétrica
– Microinversores/inversores adaptam a corrente elétrica para que a energia possa ser utilizada
– Quadro elétrico distribui a eletricidade imediatamente
– O medidor elétrico registra o consumo e a geração
– O excedente da produção é injetado na rede e fica como crédito durante 5 anos
O que é e como funciona a tecnologia MLPE?
MLPE é uma tecnologia que existe em microinversores que convertem a luz solar em eletricidade. Significa eletrônica de potência em nível de módulo, em tradução para o português, que consiste em uma divisão da produção e monitoramento de energia módulo a módulo e não tem seu desempenho afetado por outros painéis. Em um relatório de 2014, aproximadamente 55% dos lares americanos com instalações solares usavam a tecnologia MLPE e os dados de 2019 mostram um aumento desse mercado para aproximadamente 80%.
A tecnologia MLPE otimiza a geração de energia, buscando a maior potência para o funcionamento de cada módulo, garantindo desempenho mesmo quando há diferenças de geração entre painéis do mesmo sistema (causadas por sombras, por exemplo). Nesse caso, a MLPE entra em ação para garantir a máxima potência sem comprometer o desempenho. Sem ela, uma queda no rendimento seria inevitável, mostrando a enorme vantagem da tecnologia, diferentemente dos inversores string, que permitem que o menor rendimento do módulo afete todo o conjunto.
Diferença entre microinversor e inversor string
Em primeiro lugar, é importante notar que ambos servem ao mesmo propósito que é converter a energia elétrica de corrente contínua (CC) inicialmente produzida pelos painéis solares em corrente alternada (CA), a energia elétrica tradicional que usamos em nossas casas. Os microinversores são menores e projetados para fornecer até quatro placas por dispositivo, o mesmo sistema que poderia ser atendido por apenas um inversor string pode funcionar com vários microinversores (cada um atrás dos painéis e no topo do telhado). Abaixo, veja um comparativo com os principais pontos, as vantagens e desvantagens de ambos.
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Preço
Como o inversor string é o mais utilizado ele é mais barato. No entanto, sua vida útil é menor do que a vida útil de seus painéis fotovoltaicos, então você provavelmente terá que comprar pelo menos um outro inversor de string para a duração de seu painel solar (25-30 anos), o que incorrerá em custos adicionais de substituição no futuro. O microinversor pode durar 2x mais que o inversor string.
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Garantia
O período de garantia do inversor string é o mais variável de todos. Normalmente têm um período de garantia de 5 a 10 anos, dependendo do fabricante, com uma vida útil estimada de 15 anos, ou seja, a vida útil dos inversores string é quase metade da vida útil dos painéis fotovoltaicos. As garantias dos microinversores geralmente são de 12 ou 15 anos, dependendo do fabricante, podendo ser estendida para 25 anos e uma vida útil de cerca de 25 a 30 anos (aproximadamente o mesmo tempo que os painéis solares atingem). Isso por si só é um testemunho de sua qualidade.
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Facilidade de solução de problemas
Microinversores facilitam o monitoramento de painéis individuais. Basta verificar on-line a qualquer momento! Você pode identificar a localização exata de um painel de baixo desempenho, simplificando o reparo ou a substituição. Os inversores de string serão capazes de indicar qual grupo de vários painéis está com defeito, mas é isso. Um técnico precisaria investigar todos os painéis dessa cadeia em seu telhado para fazer a determinação final de qual módulo solar está com baixo desempenho e por quê.
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Capacidade de expansão do sistema
Quando expandimos um sistema com inversores string, é provável que misturemos painéis solares adquiridos em momentos diferentes (ou seja, os módulos terão eficiências diferentes quando os misturamos, o pior desempenho deve prejudicar o melhor), e os novos painéis devem possuir características (tensão e corrente) similares, o que pode ser difícil de encontrar anos depois com a evolução dos painéis. Já os microinversores evitam esse problema porque otimizam cada painel solar individualmente (ou seja, os painéis mais desgastados não interferem no funcionamento dos demais).
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Segurança
Enquanto os microinversores operam em baixas tensões de corrente contínua (60 V), os inversores string utilizam tensões mais altas (até 1.500 V), o que pode apresentar risco durante e após a instalação, aumentando a chance de choque elétrico e até incêndio. Além disso, o microinversor já converte corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA) diretamente no telhado, próximo ao painel solar, assim todo o circuito opera em corrente alternada de 220 V ou 127 V, reduzindo o risco de arco voltaico, por exemplo, melhorando segurança geral.
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Instalação
Microinversores podem ser instalados em qualquer combinação de quantidade, tamanho de painel, orientação, inclinação e até mesmo potência. A possibilidade de mudar a orientação e inclinação é um benefício importante, pois permite maior flexibilidade de projeto e facilita eventual expansão. Ao usar inversores de string, precisamos posicionar os módulos conectados na mesma direção e inclinação para ter o mesmo comportamento ou semelhante.
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Sombreamento
Enquanto os microinversores otimizam os painéis fotovoltaicos individualmente, os inversores string sempre tratam vários painéis como um grupo (portanto, as diferenças em qualquer um deles acabarão por prejudicá-los). Por causa disso, se houver uma sombra em um ou mais painéis, todo o sistema fotovoltaico sofrerá em maior grau ao usar inversores de string.
Como adquirir?
– Elaboração da proposta personalizada de acordo com o consumo em kWh/mês
– Negócio fechado! Preparação da documentação e responsabilidade técnica ART
– Instalação completa do sistema e configuração do monitoramento online via app
– Finalização e homologação do sistema junto a distribuidora de energia